Motivação, superação e atitude

Se Eva tivesse dito não

Se quando a serpente ofereceu a maçã, Eva dissesse: “Não, obrigada, prefiro banana”. O que teria sido do mundo? Se, se, se...

Você é daquelas pessoas que vivem falando no condicional, e insistem em usar o futuro do pretérito no lugar do presente: eu faria, seria, saberia, gostaria...? Então, você realmente não comunga das idéias mais modernas dos grandes dirigentes mundiais, e não conjuga no mesmo tempo verbal dos nossos tempos, o presente, 2005.

Cheguei a duas conclusões simples, que nos ajudam a ter atitudes positivas, decisões rápidas, a atingir e superar as metas de nossos projetos, são elas:

- A felicidade é diretamente proporcional à aceitação da realidade.
- A inteligência é medida pela capacidade de adaptação à realidade.

Daí podemos concluir que a realidade é o maior barato. Lendo a vida do executivo do século, Jack Welch, cheguei à conclusão de que concordamos em muitas coisas e isto é muito engraçado.

Temos que aceitar e enfrentar a realidade por mais dura que seja, e para isto você precisa de algumas coisas, entre elas: autoconfiança e ambição. Para explicar sobre autoconfiança vou me apropriar mais uma vez da autobiografia do Jack Welch, quando ele relata como começou a desenvolver sua autoconfiança. Ele conta que era gago quando criança e que os outros meninos faziam chacota dele. Por isso chegava aborrecido em casa, até que sua mãe lhe disse: “Querido, não ligue para isso. Você é muito inteligente e sua cabeça funciona mais depressa do que a sua boca, daí a sua gagueira”.

Ali deu-se início ao processo de autoconfiança de Jack, que disse só ter dado conta do tamanho desta força agora, quando escreveu sua autobiografia. É muito importante, você ter consciência de sua competência e usar, sua força e seu talento, sem limites e sem economia. As diferenças externas, diante disso, não importam. Você não pode se desperdiçar se comparando com os outros! Você vai fazer o que lhe cabe, o que você tem que fazer.

É como no seu organismo: o fígado não pode se comparar com o estômago ou com o pulmão. Cada um tem sua função e ao mesmo tempo em que tem que fazer o seu melhor, tem que ter consciência do todo. Esta é a nossa vida atual: ação local com visão global.

A realidade acontece além da nossa imaginação, por isso é complicada. Entretanto, isto não nos condena ao sofrimento, mas a administrar tudo da melhor maneira possível. Aponte alto e queira o melhor.

Um belo dia liguei para um amigo e estávamos conversando sobre o bombardeio dos Estados Unidos contra o Afeganistão, o que fazia daquele dia um dia muito diferente. Comentei que aquela retaliação iria mudar a história do mundo e falei que ainda por cima, estávamos assistindo ao vivo!

Prefiro nem dar mais detalhes porque seria necessário um artigo inteiro sobre esse assunto. O fato é que ele me respondeu que não via mais os noticiários porque não queria saber do que estava acontecendo para não ficar impressionado e conseguir trabalhar.

Este meu amigo é jovem, pós-graduado, uma pessoa consciente. Não quero julgá-lo, mas não entendi. Achei melhor refletir: “Se o meu estômago não respeitar o meu intestino quando este tiver um problema, como uma diarréia, por exemplo, e continuar a iniciar um processo de digestão, aceitando qualquer ingestão como se nada estivesse acontecendo, a situação só tende a piorar. E aí começará a atingir outros órgãos, o estado geral do organismo, detonando uma reação em cadeia”.

Você já deve ter passado por isto: criar uma confusão geral, e por aí vai... Eu acredito que todos nós temos que ter autoconfiança, mas conscientes e informados com os fatos, com a realidade que nos cerca. Digo que no Planeta Terra tem 6 bilhões de pessoas. Desse total 3 bilhões e pouco são mulheres, oito mulheres são top models e só uma é Leila Navarro.

Quando me dei conta de que era única, assim como Jack Welch, e que todos somos únicos, a minha vida mudou, isto fortaleceu a minha autoconfiança, mas junto com a minha responsabilidade pessoal e social, pois sou única, mas não sou a única.

Já falamos da autoconfiança, chegou a vez da ambição. Você deve estar perguntando porque ambição. Acredito que a pior coisa que existe é trabalhar com uma equipe que não tem ambição. É como ter um time que não se importa em ganhar, é como o que está acontecendo com a luta contra o terrorismo: lutar com alguém que não teme a morte, quando a maior arma que se tem é a ameaça à vida. Isto os torna inimigos invencíveis.

Para mim a vida só tem um sentido que é a materialização dos nossos sonhos. Uma pessoa que não tem sonhos, para mim, está morta. Se você não tem desejos, se não tem metas a alcançar, não tem porquê acordar. E esta vontade de querer aprender, de querer crescer, de correr atrás dos sonhos, de sua missão, de suas verdades, é o que eu chamo de ambição.

É uma energia, um entusiasmo, que movimenta, impulsiona, energiza, rejuvenesce, inova e cria. Ainda bem que a Eva gostava de maçãs, pois além da curiosidade, queria ir além dos limites estabelecidos, mostrou autoconfiança e ambição.

Créditos: Leila Navarro é editora executiva da revista Mulher & Carreira (www.mulherecarreira.com.br), conferencista internacional, especialista comportamental e autora, entre outros, do livro Supervocê, Editora Gente. Disponibiliza cursos a distância de planejamento estratégico, empreendedorismo e fita de vídeo da palestra “Talento Para Ser Feliz” em seu site www.leilanavarro.com.br

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