A empresa sustentável

A empresa sustentável

Numa economia verdadeiramente globalizada, não se pode mais para pensar em estratégia dissociada da sustentabilidade. As duas estão intimamente relacionadas e são vitais para o futuro das organizações. No caso da Apple não é diferente.

Nesta semana tive a oportunidade de conhecer a sede mundial da Apple, em Cupertino, interior da Califórnia. Para os apaixonados por tecnologia e também por empreendedorismo, não há como não se encantar com a grandiosidade de uma empresa que nasceu na garagem da família de Steve Jobs e se transformou numa das empresas mais inovadoras do mundo.

Dentre as inúmeras especulações sobre o mito Steve Jobs e todas as suas esquisitices, existe algo que poucos pesquisadores ou aficionados pelo assunto não escrevem com a mesma importância com que deveriam: a sustentabilidade e o lado humano da estratégia visivelmente presente no comportamento dos colaboradores e na política da empresa.

De longe, pode-se imaginar que a Apple está preocupada apenas com a questão econômico-financeira, porém quando se analisa a qualidade dos produtos e sua aplicabilidade, é possível ter uma ideia do que se passa na cabeça de Jobs em relação à sustentabilidade e sua relação indissociável com a criação de facilidades tecnológicas.

Na Apple, tudo é pensado para encantar o cliente, facilitar a vida dele e, não se pode negar, criar certa dependência tecnológica em razão do encantamento proporcionado pela interatividade e design dos seus produtos. Quando um usuário Apple demonstra uma relação indissolúvel com o mito e a marca, o comportamento “Applemaníaco” é plenamente justificável.

Numa economia verdadeiramente globalizada, não se pode mais para pensar em estratégia dissociada da sustentabilidade. As duas estão intimamente relacionadas e são vitais para o futuro das organizações. No caso da Apple não é diferente.

A sustentabilidade, por sua vez, está intimamente relacionada com o uso eficiente dos recursos utilizados por parte de quem fabrica e de quem consome produtos e serviços. Em síntese, organizações que desejam perpetuar e construir um legado admirável devem pensar sistematicamente em como ganhar dinheiro sem destruir o ambiente ao seu redor.

Para ter uma ideia do que significa ser sustentável, vejamos o que a Apple faz para merecer esse conceito:

 Os produtos Apple são construídos em peça única denominada chassi monobloco com alumínio 100% reciclável;

 Monitores são feitos com vidro 100% reciclável;

 A iluminação do painel utiliza tecnologia LED, uma alternativa ecológica quando se fala de redução de consumo;

 Por lei, toda compra realizada no Estado da Califórnia reverte oito dólares para auxiliar na recuperação do impacto dos seus produtos sobre o meio ambiente;

 Todos os produtos Apple são fabricados sem componentes prejudiciais ao meio ambiente: chumbo, PVC, mercúrio, arsênico (tela de vidro), BFR (retardador de chama que contém Bromo, altamente tóxico);

 Suas embalagens são concebidas exclusivamente para acomodar os produtos e nada mais, ou seja, embalagens compactas significam menos transporte, menos consumo de combustível e menos resíduos no meio ambiente;

 Se você mora nos Estados Unidos e adquire um produto Apple, ganha um programa de reciclagem para a próxima troca do equipamento; a Apple recicla 90% dos componentes utilizados no produto original;

 Em geral, seus produtos são projetados para proporcionar a eficiência energética dos próprios usuários, portanto, mais recursos interativos e menos desperdício de energia.
Da próxima vez, quando pensar em sustentabilidade, lembre-se sempre da Apple e incorpore definitivamente esse conceito na sua mente e na dos seus filhos, amigos e vizinhos. Quanto maior for a conscientização e a demonstração de consumo consciente, maior a esperança para o futuro do planeta, portanto, ser sustentável é:

 Trabalhar com a mente voltada para o cliente e para o meio ambiente ao mesmo tempo;

 Ter consciência de que se você quer deixar algo de valor para os seus filhos e netos, deve fazer muito mais do que indignar-se com o que outros fazem à sua volta com os resíduos do que consomem;

 Ter a mente orientada para um viés sistêmico que permita entender a diferença correta entre consumo consciente e consumismo.
Talvez não estejamos mais aqui para testemunhar, mas haverá um dia em que a lição de casa será apenas questão de consciência para quem deseja empreender e tem a mínima noção do impacto provocado pelos seus produtos e serviços no meio ambiente. Pense nisso, pense sustentável e seja feliz!

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