Tem gente que “se apaixona” pelos problemas que está enfrentando. Não exatamente porque gosta de sofrer, mas porque dá tanta importância às adversidades que possa a usá-las como um álibi, uma desculpa para as próprias falhas e insucessos.
“A adversidade pode ser o abrasivo que aguça o coração” (Norman Vincent Peale)
Costumo dizer que as pessoas às vezes são como a brasa e, outras vezes, como o carvão. Algo que desperte o entusiasmo faz com que a gente vire brasa. Mas se o fogo apaga, a gente vira carvão. Precisamos ser colocados outra vez no fogo para virar brasa. Quando somos lembrados da importância da paixão pela vida, do esforço para superar dificuldades, da necessidade de conquistar algo que almejamos, então nosso coração se inflama novamente.
Desafios a serem superados têm também o poder de nos tirar da inércia. A história está repleta de exemplos de nações que mudam seu destino, inauguram nova era ao enfrentar e vencer uma grave crise ou uma temível ameaça.
“A vida é para quem topa qualquer parada e não para quem para em qualquer topada” (Autor anônimo)
Em um texto intitulado “Há males que vêm para bem”, o escritor Vincent Norman Peale apresenta cinco sugestões para vencermos as adversidades:
1. Enfrente seu problema. Encare-o de frente. Meça-o.
2. Examine-se com severidade. Todo problema tem algum motivo dentro de você mesmo. Procure percebê-lo para solucionar as consequências.
3. Faça alguma coisa. É preciso agir diante do problema. Quem não age, se fragiliza.
4. Peça ajuda. Não tenha vergonha de pedir auxílio. Procure amigos ou profissionais especializados, conforme o caso.
5. Não se apaixone pelos seus problemas. Fique atento para não dar importância demais a uma adversidade. Abra seus caminhos.
“A vida é combate / que aos fracos abate / e aos fortes, aos bravos / só faz exaltar” (Gonçalves Dias)
Não se apegue aos seus problemas
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Tem gente que “se apaixona” pelos problemas que está enfrentando. Não exatamente porque gosta de sofrer, mas porque dá tanta importância às adversidades que possa a usá-las como um álibi, uma desculpa para as próprias falhas e insucessos.
