Vivemos numa sociedade CNN, instantaneamente ligada via satélite onde quer que esteja a ação. Somos bombardeados por informações com tanta velocidade e intensidade, que certas notícias nos atingem de uma forma hipnótica. Repentinamente está todo mundo conectado no mesmo canal, no mesmo programa, na mesma notícia, na mesma questão. Questão? Será que estamos nos questionando?
Muitas vezes aquela notícia fica lá em algum lugarzinho dentro de nós, sem ser digerida, sem ser refletida, pois logo somos solicitados para outra demanda e acabamos por desviar nossa atenção para um outro foco. Damos atenção a vários fatos ao mesmo tempo, mas não avaliamos como eles nos tocam. Isso tudo gera a Síndrome do excesso de informação, que tem como principais sintomas:
- Fadiga
- Estresse
- Depressão
- Angústia
- Confusão Mental
- Ansiedade
- Insônia
- Perda de Memória
- E até pesadelos...
Somos diariamente submetidos a uma carga pesadíssima de trabalho mental, que não podemos largar em qualquer canto, arquivar, deixar no escritório ou simplesmente desligar (como fazemos com os computadores), essa carga continua sempre conosco. Nos a levamos para casa, para a cama e até para as horas de lazer, e no melhor da festa, ela resolve se manifestar: “hei, você não tinha aquele relatório para terminar? O prazo é amanhã.” Ou seja, não paramos de trabalhar mentalmente, e temos pensamentos prolixos e desconexos. Com isso, ficamos exaustos, nervosos, e, principalmente, estressados. Nossa produtividade baixa, e nos sentimos mal, tristes.
Mas como podemos nos prevenir de tudo isso? Há solução?
Acredito que o autoconhecimento seja a nossa maior riqueza e a reflexão é essencial para que nos tornemos cada vez mais conhecedores de nós mesmos e, portanto, mais felizes.
Muitos recorrem aos medicamentos e às pílulas da felicidade para combater a esse excesso de fadiga mental. Contudo, o número de pessoas que ingerem Prozac diariamente cresce cada vez mais. Porém, para combater a essa doença mental, há uma fórmula mais precisa: nos mantermos lúcidos, presentes e desligarmos o piloto automático.
Para isto basta filosofar, refletir, meditar... São esses tipos de atitudes que nossa sociedade precisa no momento. De seres pensantes. Um livro que fez muito sucesso na Europa Mais Platão e Menos Prozac, de Lou Marinof, retrata perspicazmente essa opinião. De que precisamos estar conscientes, vivos. Um outro belíssimo livro também, que conta a história da Filosofia e a importância do pensar é O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarden. Experimente trocar seus livros técnicos por estes, nos momentos de tensão, e verás o efeito!
Mudarmos nossas atitudes, ou o nosso foco de atenção, também ajuda a encontrarmos a felicidade e minimizarmos os problemas que causam esse estresse. Eu por exemplo, faço uma lista das coisas boas da vida que fazem ela valer a pena. Faça a sua também!
Listas de Coisas que fazem a Vida valer a pena:
- Pôr-do-sol na praia
- Trufas de chocolate
- Meus amigos
- Prosear, papo furado
- Cinema com pipoca
- Passear de mãos dadas com o namorado (a)
- Cheirinho de casa limpa
- Meu travesseiro
- Colo de mãe
- Chuva de verão
- Filme de ação
- Novos projetos
- Viajar para qualquer lugar
- Ler um bom livro
- Ver um gol do meu time
- ... E milhares de outras!
